Você sabia que existem 4 graus da celulite? Uma condição dermatológica comum, caracterizada por pequenos furos ou depressões na textura da pele, especialmente nas regiões das coxas, nádegas e abdômen.
Ela afeta mulheres de diversas idades e biótipos, sendo uma preocupação estética que pode impactar negativamente a autoestima e a autoconfiança.
Apesar de ser uma condição amplamente conhecida, muitas mulheres não sabem que a celulite é classificada em 4 graus distintos, cada um apresentando características e gravidades diferentes.
Entender essa classificação é essencial para direcionar o tratamento de forma eficaz e personalizada.
Neste artigo, iremos explorar os diferentes graus da celulite, além de oferecer estratégias e dicas valiosas para o seu tratamento. Continue a leitura!
O que é celulite?
A celulite, cientificamente conhecida como Lipodistrofia Ginóide (LDG), é uma inflamação do tecido celular, que ocorre devido ao acúmulo de gordura, água e toxinas nas células. Esta condição se manifesta visualmente como uma textura “ondulada” na pele, afetando diversas áreas do corpo.
Vários fatores podem desencadear o aparecimento da celulite, incluindo predisposição genética, etnia, distribuição de gordura e peso, flacidez cutânea, estilo de vida sedentário, alterações circulatórias, desequilíbrios hormonais, alimentação inadequada e até o estresse.
Graus da celulite: conheça os 4 tipos
A classificação da celulite abrange quatro graus distintos:
- Grau 1: ausência de ondulações ou irregularidades visíveis. A compressão da pele revela pequenas ondulações e “furinhos”.
- Grau 2: ondulações e “furinhos” tornam-se visíveis mesmo sem compressão da pele.
- Grau 3: nódulos claramente perceptíveis ao toque.
- Grau 4: presença de vários nódulos, resultando em uma textura de celulite mais rígida. Além disso, ocorre inchaço, afetando a circulação sanguínea e conferindo à pele um aspecto acolchoado.
É possível evitar as celulites?
Embora a predisposição genética e fatores hormonais possam influenciar o surgimento da celulite, adotar certos hábitos pode contribuir significativamente para prevenir ou reduzir o problema. Um estilo de vida ativo e a prática regular de exercícios físicos, por exemplo, são fundamentais para promover a circulação sanguínea e a saúde da pele.
Além disso, uma alimentação balanceada, rica em nutrientes e pobre em alimentos processados e gordurosos, pode auxiliar na prevenção da formação de depósitos de gordura subcutânea, um dos fatores associados à celulite. Manter-se hidratado também é essencial, pois a hidratação adequada contribui para a elasticidade e vitalidade da pele.
Em alguns casos, porém, todos esses cuidados não são suficientes para evitar a celulite. Quando isso acontece, o ideal é buscar a ajuda de um médico dermatologista para obter orientações personalizadas e iniciar um tratamento eficaz
Como tratar as celulites?
Atualmente, a dermatologia dispõe de uma série de técnicas para o tratamento da celulite. Veja, a seguir, as abordagens terapêuticas mais eficazes:
1- EMTONE®️
Trata-se de uma tecnologia que combina radiofrequência monopolar e energia de pressão direcionada para reduzir os depósitos de gordura e estimular o colágeno em toda a área tratada. Ao realizar de 6 a 8 sessões de EMTONE®️, a paciente poderá notar uma melhora significativa da celulite e na textura da pele, que ficará mais suave, firme e lisa. Vale ressaltar que a associação dessa tecnologia com a drenagem linfática — que melhora a oxigenação dos tecidos e promove a circulação da linfa — pode potencializar a eficácia do tratamento, trazendo resultados mais satisfatórios.
2- Ultrassom micro e macrofocado
Esse tratamento consiste em utilizar ondas de ultrassom para melhorar a textura da pele desde as suas camadas mais profundas. Com a energia ultrassônica, é possível estimular o colágeno, queimar gordura e tonificar a camada muscular. O resultado é uma pele menos flácida, mais uniforme e livre das celulites.
3- Intradermoterapia
Nesta técnica, o dermatologista aplicará injeções de medicamentos específicos na derme ou no tecido subcutâneo, diretamente nas áreas que apresentam celulites. Os medicamentos são substâncias lipolíticas, que têm o poder de quebrar os nódulos gordurosos na região subcutânea.
Também é possível utilizar enzimas, aminoácidos, vitaminas e outros medicamentos, de acordo com a indicação do dermatologista. De modo geral, a intradermoterapia traz resultados eficazes, deixando a pele mais firme, suavizada e livre de ondulações.
4- Bioestimuladores de colágeno
Alguns bioestimuladores de colágeno podem ser aplicados para preencher as depressões da pele, nivelando sua textura e deixando sua aparência mais saudável. Essas substâncias estimulam a produção de colágeno nas camadas mais profundas da pele, promovendo a redução dos furinhos da celulite e aumentando a firmeza em toda a área tratada.
A escolha da melhor abordagem de tratamento deve ser feita de acordo com o grau da celulite e as condições de saúde da paciente, que serão avaliadas pelo médico dermatologista.
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